Por Edson Luis Planella
O modelo que não foi discutido, foi imposto:
No fim do carnaval de 2013 a prefeitura municipal de Pelotas manifestou que seria discutido um novo modelo para a festa, em um prazo máximo de 30 a 40 dias. Isso não aconteceu. Foi quando no fim do mês de agosto, um Seminário foi realizado na Câmara Municipal, por sugestão do vereador Marcola, para que se abrisse a discussão. Definições: carnaval seria na Viação Férrea e Sanga Funda, o local definitivo.
No mês de Novembro, a notícia da impossibilidade da Viação Férrea. Surgem como alternativas: prolongamento da Bento e Centro Eventos. Entidades optam pelo Bento.
Em Dezembro, com algumas restrições por parte da Brigada Militar e a total indefinição do modelo e projeto da Festa 2014, as Escolas de Samba Grupo Especial desistem de participar do carnaval com exceção da General Telles.
No mês de Novembro, a notícia da impossibilidade da Viação Férrea. Surgem como alternativas: prolongamento da Bento e Centro Eventos. Entidades optam pelo Bento.
Em Dezembro, com algumas restrições por parte da Brigada Militar e a total indefinição do modelo e projeto da Festa 2014, as Escolas de Samba Grupo Especial desistem de participar do carnaval com exceção da General Telles.
Comissão do Carnaval:
Uma comissão foi nomeada pelo próprio prefeito, com várias reuniões realizadas. De nada valeu, os encontros foram suspensos e nada encaminhado.
Mudança de Discurso:
Em dezembro em um encontro mediado pelo vereador Anderson Garcia, as Escolas de Samba do Grupo Especial anunciaram ao prefeito que não participariam do concurso oficial do carnaval de Pelotas e solicitaram que os recursos a serem repassados em subvenção para as mesmas, fossem destinados para a passarela definitiva na Sanga Funda. Tudo acordado. Dez dias depois, muda totalmente o projeto, o que havia sido ajustado entre as partes não tinha mais valor.
Sucesso?
Pelotas teve uma das menores médias de público de todos os carnavais. A estrutura montada era para abrigar duas mil e quinhentas pessoas, nos anos anteriores era para oito mil. Nesta edição existiam 30 camarotes, contra 74 em 2014. (dados reais e não os divulgados pela Prefeitura e por parte da mídia que foi beneficiada por recursos de publicidade do executivo e se tornaram “Voz Oficial”, nada poderiam criticar).
O investimento foi maior que o ano passado, sendo que o repasse em subvenção foi a metade de 2013.Só a segurança custou aos cofres públicos R$ 400.000,00. (Cabe lembrar que a prefeitura de Jaguarão investiu em todo o carnaval R$ 200.000,00, tendo em média por noite vinte e cinco mil pessoas, em Pelotas não chegou a cinco mil)
Uma passarela em curva com uma estrutura no mínimo contestável. Na minha opinião os clubes sociais deveriam entrar com uma ação indenizatória contra a prefeitura e o estado (qual a diferença na análise nos processos de liberação em cada umas situações? )
Onde foi parar a passarela definitiva do carnaval de Pelotas e os recursos acordados pelo prefeito com as escolas que seriam destinados para lá.
Vivemos um dos piores momentos da festa em Pelotas, onde se instalou soberba, arrogância e vaidade. Talvez estejamos na Terra do Nunca, de Peter Pan e Sininho, onde tudo é fantasia, nada é real.
É hora de todos nós, carnavalescos, levantarmos a bandeira do carnaval de nossa cidade. Chega de gente se beneficiando as custas do evento. Ou moralizamos ou deixamos que esse pessoal que é defensor de uma cultura elitista e excludente, termine definitivamente com folia de momo em nossa cidade.
O investimento foi maior que o ano passado, sendo que o repasse em subvenção foi a metade de 2013.Só a segurança custou aos cofres públicos R$ 400.000,00. (Cabe lembrar que a prefeitura de Jaguarão investiu em todo o carnaval R$ 200.000,00, tendo em média por noite vinte e cinco mil pessoas, em Pelotas não chegou a cinco mil)
Uma passarela em curva com uma estrutura no mínimo contestável. Na minha opinião os clubes sociais deveriam entrar com uma ação indenizatória contra a prefeitura e o estado (qual a diferença na análise nos processos de liberação em cada umas situações? )
Onde foi parar a passarela definitiva do carnaval de Pelotas e os recursos acordados pelo prefeito com as escolas que seriam destinados para lá.
Vivemos um dos piores momentos da festa em Pelotas, onde se instalou soberba, arrogância e vaidade. Talvez estejamos na Terra do Nunca, de Peter Pan e Sininho, onde tudo é fantasia, nada é real.
É hora de todos nós, carnavalescos, levantarmos a bandeira do carnaval de nossa cidade. Chega de gente se beneficiando as custas do evento. Ou moralizamos ou deixamos que esse pessoal que é defensor de uma cultura elitista e excludente, termine definitivamente com folia de momo em nossa cidade.
Edson Luis Planella ( Presidente da Unidos do Fragata) |